Os 15 melhores

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Written on 12:29 by Ricardo Paes de Barros

Peço licença poética ao meu amigo Alberto, que gerencia o blog Living the Dream, destinado a cinema, para eu, na minha humilde condição de leigo da indústria cinematográfica, fazer uma lista dos 15 melhores filmes que já assisti, pelo menos até agora. Reconheço antes de tudo que tenho muito o que assistir antes de fazer tal relação, mas, mesmo assim, lá vai:

1. O Silêncio dos Inocentes (Jonathan Demme, 1991)
2. Babel (Alejandro Gonzales Iñarritu, 2006)
3. A Bruxa de Blair (Daniel Myrick/Eduardo Sánchez, 1999)
4. O curioso caso de Benjamin Button (David Fincher, 2008)
5. O Iluminado (Stanley Kubrick, 1980)
6. Uma Mente Brilhante (Ron Howard, 2001)
7. O Orfanato (Juan Antonio Bayona, 2007)
8. Os Infiltrados (Martin Scorcese, 2006)
9. Psicose (Alfred Hitckcock, 1960)
10. Borat (Larry Charles, 2006)
11. A Rainha (Stephen Frears, 2006)
12. Melhor é impossível (James L. Brooks, 1997)
13. Queime depois de ler (Joel e Ethan Coen, 2008)
14. A vida dos outros (Florian Henckel von Donnersmarck, 2006)
15. Pequena Miss Sunshine (Jonathan Dayton/Valerie Faris, 2006)



A favorita

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Written on 14:42 by Ricardo Paes de Barros


Quando era menor, costumava ser noveleiro. Adorava O Clone e O beijo do vampiro. Aí sobreveio meu interesse pela televisão paga, e por conseqüência seriados, e parei de assistir novelas do jeito que fazia. Voltei, contudo, esse ano: acompanho A Favorita com a minha família todos os dias possíveis.
Quero esclarecer: eu estou totalmente ciente de que o roteiro tem inúmeros defeitos, coisas inimagináveis, atos que não fazem sentido. Mas novela, acima de ser um objeto de culto (longe disso), é sobretudo uma forma de entretenimento para toda a família. Rio mais da Flora do que com sitcoms americanos atuais. Novela para mim é pra isso, me divertir; e não seguir rigidamente e me envolver emocionalmente, isso é bobeira. Assim como também reprovo novelas com muito chororô, gosto de ação, perseguição, vilões frios e calculistas, mistério. É isso que prende minha atenção, assim como qualquer episódio de CSI.
Hoje é o último episódio e, já aviso, não assistirei as novelas seguintes. É uma rotina muito fechada, todo dia assistindo, e quero guardar a boa impressão que tive dessa novela atual. Vou sentir saudades de A Favorita, meu pai fazendo palavras cruzadas simultaneamente e reclamando que o Zé Bob não faz barba; minha mãe mandando todo mundo ficar quieto e batendo palma nos momentos emocionantes; de eu mesmo tentando calcular (e estimar) a fortuna da família Fontini; da idiota da Irene, da belezura do Rancho...

O pão nosso de cada dia

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Written on 14:29 by Ricardo Paes de Barros

Se depender de meus pais, a mesada não vem. Foi por isso que, no fim de 2007, decidi trabalhar. Meu primo Caio estava precisando de temporários em sua fábrica de embalagens e, fazendo uso do nosso conhecido nepotismo, chamou minha tia e, por tabela, eu para suprir o movimento intenso, que os funcionários efetivados na fábrica não dariam conta sozinhos. Cinco dias com trabalhos manuais, cansativos, que dá preguiça só de olhar. Sendo mais específico, manuseio de caixas de brinde, com complicados sistemas de embrulho e organização. E não é que eu gostei de trabalhar, mesmo quase morrendo? É uma sensação ótima poder ganhar seu próprio dinheiro a partir de seu trabalho duro. Não foi muito, mas suficiente para comprar o que queria e guardar um pouco. Enfim, ajudou.
2008 resolvi que não era necessário repetir tudo aquilo. Eu até queria o "salário", mas a preguiça veio e não ajudei em dezembro. A compensação veio em janeiro: me ligaram, precisavam de mim. E lá estou eu, desde quarta-feira acordando às 8h30 da manhã e voltando às 19h da noite, empacotando uns batons para uma grande empresa de cosméticos brasileira.
Eu sei o que você está pensando: são férias, não faz sentido eu fazer isso. Eu acho que, entretanto, faz. Passa o tempo, distrai, espairece. Você pode descontar sua raiva abrindo os milhares de pacotinhos e tacando-os no lixo. Fora a realização de você ter cumprido um dever (missão cumprida) e claro, o motivo principal, o pagamento que virá nos dias subseqüentes.
E é trabalhando (se é que posso usar essa palavra) que você vê o quanto o brasileiro sofre. Eu já estou achando dureza começar a trabalhar às 9h30 e trabalhar sentado numa sala com ar-condicionado, mas imagine o resto do pessoal da fábrica, que chega às 7h30, trabalha no "chão-de-fábrica" que é uma sauna e, após fazer hora extra porque é preciso entregar X caixas no dia seguinte, tem que pegar três conduções até a casa em Cotia.
Mais do que o salário, legal também é aprender a valorizar esse pão nosso de cada dia, isso sim...

Hora de dormir

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Written on 14:59 by Ricardo Paes de Barros

Em dias letivos, durmo às 22h30, no máximo 23h. Não é porque meus pais mandam, não: é sono mesmo. Cansaço puro. Teve um dia que fui para a cama umas 9 e pouco, era uma segunda-feira que tinha passado o dia inteiro no colégio. Para mim, é fácil: não lute contra seu corpo, ele vai te dominar do mesmo jeito. Se está com sono, durma.
Nessas férias, contudo, o contrário está acontecendo. Estou acordando umas 11h30, até meio-dia no máximo, se não minha mãe já me acorda, falando: "mas o que é isso, dormir até esse horário! Vai dormir mais cedo essa noite" e todas essas coisas. Aí chega à noite e não tem jeito: o sono não vem. A novela acaba e ainda estou elétrico. Volto para o computador, desligo-o e ainda estou elétrico. Jogo um pouco de videogame, mas canso rápido... e ainda estou elétrico. Leio meu livro, e não adianta. Agora já me decidi. Fico até uma da manhã, talvez até mais, vendo DVD. Ganhei recentemente de Natal a 1a temporada de Damages, um de meus seriados favoritos, e tem noite que vejo até três episódios. Além do mais, tenho também uns filmes e boxes de Seinfeld. Entretenimento televisivo é o que não falta! Aí só eu acordado na casa, deitadão no sofá, aquele escuro... Aí, boa-noite para todos, mesmo sendo madrugada.
(e hoje é que não durmo cedo mesmo. Tem a cerimônia de entrega do Globo de Ouro que só acaba às 2h).

Baralho

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Written on 20:08 by Ricardo Paes de Barros



Gosto da simplicidade das cartas. Aprecio a facilidade de desenvolver um jogo. A diversão nesse jogo não depende de regras mirabolantes, tabuleiros coloridos, cartas extras ou peões pequeninhos; baralho é aquele jogo compacto com milhares de opções de jogos. É curto e grosso: quatro naipes, 14 cartas diferentes. Talvez o carteado seja um dos melhores passatempos que a humanidade já inventara.

(e talvez, eu seja garoto-propaganda da Copag.)

Assunto paralelo

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Written on 20:05 by Ricardo Paes de Barros

Criei um blog novo totalmente destinado à indústria automotiva, no qual faço críticas, comentários e observações. Vou entender totalmente se vocês, grandes leitores desse blog, não seguirem meu novo projeto. Mas, um consolo: não falarei de mecânica/motores!
O blog chama-se The Asphalt Jungle e está na lista "Colegas da Blogsfera".

Diversão em locais imprevisíveis

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Written on 16:50 by Ricardo Paes de Barros

Estou no Guarujá em um apartamento de uma amiga e, desde que cheguei, está chovendo. Até deu para aproveitar um pouco a piscina, fria por acaso, com um sol vacilante. Mas a viagem está longe de ser ruim. Me divirto morrendo no jogo Mario Galaxy, tomo sorvete quase toda hora, a vista de toda a praia do Guarujá dá a impressão de que estou em um navio, aprendi a jogar Tranca, aquele jogo de baralho, e passei a tarde chuvosa inteira jogando, perdendo e ganhando; mas o melhor é saber que estou conseguindo me divertir numa atmosfera úmida onde muitos com certeza ficariam decepcionados.

Alguns objetivos

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Written on 11:00 by Ricardo Paes de Barros

Para 2009, pretendo aprender a falar alemão. Que idioma lindo. Estava pensando em fazer mandarim, mas não sei se tenho muita paciência com aqueles caracteres, ainda que eu adore línguas orientais. São bem sonoras, parecem uma música feita de sílabas soltas, entende? Admiro quem seja ocidental e ao mesmo tempo fluente nesse idioma.
Outro objetivo: ver uns filmes dos primórdios do cinema. OK, primórdio não é a palavra certa, porque compreende filmes do início do século XX. Quero filmes dos anos 50 (é, realmente, não é primórdios mesmo. De qualquer jeito, é antigo). Confio no meu amigo Alberto (dono do blog Living the Dream) e seu bom-gosto e bom senso para escolha de filmes da sétima arte.
Contudo, antes de mais nada, quero mesmo é dominar todas as regras da gramática da língua portuguesa. Vai ser difícil não acentuar a palavra ideia ou não colocar o chapeuzinho no vocábulo voo. É esperar pra ver!
Vou ficar um tempinho sem postar. Hoje é dia 2, talvez volte a postar lá pelo dia 6 ou 7. Com licença que vou estudar um dicionário atualizado com as novas regras - a cada dia, uma letra diferente. Beeeem very nurd.
(é, realmente preciso arranjar algo ÚTIL para fazer.)

Feliz ano-novo...

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Written on 13:43 by Ricardo Paes de Barros

Aos meus poucos leitores, registro aqui meus sinceros votos de Feliz Ano-Novo e que 2009 seja brilhante... Postarei, logo, logo, meus objetivos que pretendo cumprir nesse ano que está nascendo.