Très bien

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Written on 15:11 by Ricardo Paes de Barros



Li estes dias o livro O Assassinato de Roger Ackroyd, de Agatha Christie (cuja alcunha mais famosa é Rainha do Crime - de fato ela é). É o típico livro policial britânico, se passa na década de 20 em uma vila, o assassinato ocorreu entre quatro paredes, e a primeira suspeita sempre recai no mordomo.
A todos que quiserem ler o livro: leiam. Por isso não revelarei muitos detalhes da narrativa. Mas saibam que o seu final vai contra qualquer princípio da literatura policial, chegando a ser polêmico e contraditório, mas totalmente plausível. Talvez seja por isso que eu jamais suspeitei do m. Parker, o próprio mordomo, porque Agatha Christie que se preze nunca o faria assassino.
Aprendi também diversas expressões, fruto de uma tradução por vezes mal-feita: o livro informa que algo ocorreu "às nove e três quartos", e não às quinze para as dez.
Livro gostoso, rápido, eficiente e que não falha em nada: O Assassinato de Roger Ackroyd prima justamente por não enrolar, a informação aparece rápido e o mistério não dura muito. Porque Hercule Poirot é meio pentelho às vezes, mas ele sabe das coisas.

Bien entendu, como diria o detetive belga.

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2 Comments

  1. Ana Bia |

    Este comentário foi removido pelo autor.

     
  2. Ana Bia |

    "Às nove e três quartos"? Só podia mesmo ser um livro britânico. Me alegra saber que você tem lido, Ricardo, porque meu livro sobre Hitler está começando a ficar TÃO difícil, que me sinto uma ignóbil.
    Preciso de livros fáceis pra voltar a me sentir inteligente.

     

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